quinta-feira, 27 de outubro de 2011


segunda-feira, 24 de outubro de 2011


DETERMINANTES SOCIAIS DE SAUDE E REDUCAO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS PARA A LONGEVIDADE

Documento é o mais importante já lançado sobre o tema

Maria Guzenina-Richardson, ministra da Saúde e de Serviços Sociais da Finlândia: defesa de uma "saúde sustentável"
Maria Guzenina-Richardson, ministra da Saúde e de Serviços Sociais da Finlândia: defesa de uma "saúde sustentável"(Peter Ilicciev/Fiocruz)
A desigualdade é uma das principais questões de saúde pública atual. Tanto no Brasil como em países mais ricos, como a Inglaterra, há diferença na expectativa de vida de ricos e pobres, independentemente do tratamento médico recebido. A origem da disparidade é profunda e envolve diversos fatores, como tabagismo, alimentação e outros hábitos (leia entrevista com Michael Marmot). Nesta sexta-feira, durante a cerimônia de encerramento da Conferência Mundial de Determinantes Sociais da Saúde, realizada no Rio de Janeiro, profissionais de saúde de vários países lançaram uma declaração sobre os instrumentos necessários para promover o acesso igualitário à saúde. O evento, que teve início na quarta-feira, foi promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Composto por 16 itens, o documento foi elaborado por representantes de mais 100 países, que chegaram a um consenso sobre quais são as ações necessárias para melhorar questões sociais e ambientais que afetam diretamente a saúde da população. "Esse não e um documento técnico, é um documento politico. E um compromisso assumido pelos governos", afirmou Marie-Paule Kieny, diretora-assistente de inovação, informação, evidências e pesquisa da OMS.
Segundo o documento, a crise econômica global que afeta os países atualmente requer ações urgentes para evitar o aumento das desigualdades, prevenir a piora das condições de vida e também a deterioração dos sistemas universais de saúde. O tema foi bastante discutido durante todo o evento. "Está na hora de lutar pela saúde de uma forma sustentável", disse Maria Guzenina-Richardson, ministra da Saúde e de Servicos Sociais da Finlândia.
A declaração também passa por pontos sobre a necessidade de desenvolver politicas efetivas de saúde pública nos campos social, econômico, ambiental e comportamental visando a redução das desigualdades de saúde. "Só e possível garantir saúde para todos se houverem politicas especificas e diferentes para populações especificas e diferentes", disse o ministro da Saúde Alexandre Padilha, em seu discurso.
Brasil — Para Paulo Gadelha, presidente da FioCruz, essa declaração terá um peso maior no Brasil, pais escolhido para ser sede do maior evento da OMS realizado fora da sede, em Genebra. "Eleva a discussão a outro patamar. Com isso, o Brasil também traz para si uma enorme responsabilidade de melhorar seus próprios determinantes sociais de saúde", diz. "Fico muito feliz que os países concordam que saúde é muito mais que doença e hospital. É algo muito mais complexo que isso", disse o ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão.
"Nunca tivemos algo tão avançado no campo de determinantes sociais da saúde", diz Paulo Buss, diretor da FioCruz. Apesar do resultado positivo e inovador, houve um questionamento sobre a falta de destaque a pontos cruciais. "Faltou ênfase no tema acesso a medicamentos, como acesso a novas tecnologias e políticas de patentes. Faltou também destacar a situação dos imigrantes, que muitas vezes tem dificuldades de ter acesso a um atendimento de qualidade." Outro ponto polêmico foi a falta de direções claras sobre a necessidade de um regime democrático para conquistar os objetivos das determinantes sociais da saúde.
Agora, o próximo passo é levar a discussão para a Assembleia Mundial da Saúde, organizada pela OMS anualmente. O objetivo, segundo Buss, é propor que os determinantes sociais de saúde sejam tema de uma Reunião de Alto Nível da Organização das Nações Unidas, assim como ocorreu este ano com as doenças crônicas não transmissíveis.

Rio lança documento sobre determinantes sociais da saúde

Documento é o mais importante já lançado sobre o tema

Maria Guzenina-Richardson, ministra da Saúde e de Serviços Sociais da Finlândia: defesa de uma "saúde sustentável"
Maria Guzenina-Richardson, ministra da Saúde e de Serviços Sociais da Finlândia: defesa de uma "saúde sustentável"(Peter Ilicciev/Fiocruz)
A desigualdade é uma das principais questões de saúde pública atual. Tanto no Brasil como em países mais ricos, como a Inglaterra, há diferença na expectativa de vida de ricos e pobres, independentemente do tratamento médico recebido. A origem da disparidade é profunda e envolve diversos fatores, como tabagismo, alimentação e outros hábitos (leia entrevista com Michael Marmot). Nesta sexta-feira, durante a cerimônia de encerramento da Conferência Mundial de Determinantes Sociais da Saúde, realizada no Rio de Janeiro, profissionais de saúde de vários países lançaram uma declaração sobre os instrumentos necessários para promover o acesso igualitário à saúde. O evento, que teve início na quarta-feira, foi promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Composto por 16 itens, o documento foi elaborado por representantes de mais 100 países, que chegaram a um consenso sobre quais são as ações necessárias para melhorar questões sociais e ambientais que afetam diretamente a saúde da população. "Esse não e um documento técnico, é um documento politico. E um compromisso assumido pelos governos", afirmou Marie-Paule Kieny, diretora-assistente de inovação, informação, evidências e pesquisa da OMS.
Segundo o documento, a crise econômica global que afeta os países atualmente requer ações urgentes para evitar o aumento das desigualdades, prevenir a piora das condições de vida e também a deterioração dos sistemas universais de saúde. O tema foi bastante discutido durante todo o evento. "Está na hora de lutar pela saúde de uma forma sustentável", disse Maria Guzenina-Richardson, ministra da Saúde e de Servicos Sociais da Finlândia.
A declaração também passa por pontos sobre a necessidade de desenvolver politicas efetivas de saúde pública nos campos social, econômico, ambiental e comportamental visando a redução das desigualdades de saúde. "Só e possível garantir saúde para todos se houverem politicas especificas e diferentes para populações especificas e diferentes", disse o ministro da Saúde Alexandre Padilha, em seu discurso.
Brasil — Para Paulo Gadelha, presidente da FioCruz, essa declaração terá um peso maior no Brasil, pais escolhido para ser sede do maior evento da OMS realizado fora da sede, em Genebra. "Eleva a discussão a outro patamar. Com isso, o Brasil também traz para si uma enorme responsabilidade de melhorar seus próprios determinantes sociais de saúde", diz. "Fico muito feliz que os países concordam que saúde é muito mais que doença e hospital. É algo muito mais complexo que isso", disse o ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão.
"Nunca tivemos algo tão avançado no campo de determinantes sociais da saúde", diz Paulo Buss, diretor da FioCruz. Apesar do resultado positivo e inovador, houve um questionamento sobre a falta de destaque a pontos cruciais. "Faltou ênfase no tema acesso a medicamentos, como acesso a novas tecnologias e políticas de patentes. Faltou também destacar a situação dos imigrantes, que muitas vezes tem dificuldades de ter acesso a um atendimento de qualidade." Outro ponto polêmico foi a falta de direções claras sobre a necessidade de um regime democrático para conquistar os objetivos das determinantes sociais da saúde.
Agora, o próximo passo é levar a discussão para a Assembleia Mundial da Saúde, organizada pela OMS anualmente. O objetivo, segundo Buss, é propor que os determinantes sociais de saúde sejam tema de uma Reunião de Alto Nível da Organização das Nações Unidas, assim como ocorreu este ano com as doenças crônicas não transmissíveis.

Fonte http://www.linkedin.com/news?viewArticle=&articleID=859788835&gid=2623095&type=member&item=76729319&articleURL=http%3A%2F%2Fveja%2Eabril%2Ecom%2Ebr%2Fnoticia%2Fsaude%2Frio-lanca-documento-sobre-determinantes-sociais-da-saude&urlhash=30Xe&goback=%2Egde_2623095_member_7672931

terça-feira, 11 de outubro de 2011



LUTA NACIONAL PARA MANUTENÇÃO DAS CONQUISTAS EM PROL DAS PESSOAS IDOSAS
O INSTITUTO AME SUAS RUGAS integra a corrente nacional de mobilização e articulação para assegurar a permanência da meia entrada para os idosos na Copa de 2014, no Brasil. 
O pedido de suspensão do benefício foi feito pela Fifa (Federação Internacional de Futebol), dentre as medidas que quer ver contempladas na Lei Geral da Copa, em tramitação na Câmara.
O direito à meia-entrada em eventos esportivos e culturais para idosos é um conquista da população brasileira, garantida pelo Estatuto do Idoso e a Fifa deve respeitar a legislação brasileira para que o evento esportivo seja realizado com sucesso.
 A Fifa publicou, no último dia 7, um documento no qual cita nove pontos que deseja que vire lei na Copa. Os pontos mencionados no documento são controles de entrada e permanência nos estádios, ingressos, segurança, consumo e comercialização nos estádios, zona de restrição da Fifa, publicidade, proteção aos direitos comerciais da Fifa, nome dos estádios e realização de grandes eventos durante o mundial.

A expectativa do presidente da Câmara, Marco Maia, é que o projeto seja aprovado ainda neste ano pela Câmara. O governo também espera que projeto seja aprovado neste ano pelo Senado e se a sociedade civil não se organizar, teremos uma suspensão de direitos assegurados aos nossos idosos, em detrimento de interesses comerciais/econômicos da Fifa.
Defesa do consumidorInstituições como o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) se organizam e estão se manifestando junto à presidente Dilma Rousseff, ao ministro do esporte, Orlando Silva, e ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso. Podemos fazer o mesmo, elaborando documento que critique o projeto de Lei Geral da Copa, acuse a proposta de ir contra os princípios contidos no Código de Defesa do Consumidor e do Estatuto da Pessoa Idosa.
 Por isso repassem esta informação, articulem-se e manifestem-se. O Instituto formalizará a discordância junto à Câmara dos Deputados e aos Ministérios envolvidos. Vamos tomos fazer o mesmo e evitar que direitos sejam ceifados.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011




Seminario de Alto Nivel: Envejecimiento de América Latina. ¿Se preparan los Sistemas de Salud? ¿Estamos en el camino correcto? 


Instituto participa do evento, de 10 a 14 de outubro, na sede do CIESS/Mexico, organizado pela OPAS/OMS

A presidente do INSTITUTO AME SUAS RUGAS, Rosane Magaly Martins, representará a entidade no Seminário de Alto Nível organizado pela Organización Panamericana de la Salud/Organización Mundial de la Salud (OPS/OMS), Academia Latinoamericana de Medicina del Adulto Mayor (ALMA) e CIESS que acontecerá de 10 a 14 dse outubro na cidade do México. O encontro discutirá a criação de um Consorcio Universitario em Saúde Pública e Envelhecimento, que lançará a Maestría en Salud Pública y Envejecimiento, entre outras atividades.

 Estarão presentes na cidade do Mexico, de 10 até 14 de outubro, na sede do CIESS, os representantes das universidades membros do Consorcio da Latinoamérica e investigadores da Prevention-Health Aging Research Netword dos Estados Unidos para compartilhar estratégias, habilidades e recursos que atendam as demandas de promoção em saúde das pessoas idosas. 

Participará também do Seminario de alto Nivel: Envejecimiento de América Latina. ¿Se preparan los Sistemas de Salud? ¿Estamos haciendo lo correcto? ministrado por especialistas internacionais. Confiram a programação:

Lunes 10 octubre:
Día 1: Tema: ¿Porqué es el envejecimiento un tema de importancia para los Sistemas de Salud?
09:00- 09:30 Inauguración y presentación de los objetivos y metodología del Seminario
09:30- 10:30 Envejecimiento poblacional: Está Latinoamérica lista?
Daniel Cotlear, Economista Principal del Banco Mundial. Washington DC
10:30- 11:00 RECESO
11:00- 12:00 Determinantes sociales de la Salud y Envejecimiento
Dr. Raquel Abrantes, Coordinadora Académica CIESS
12:00- 13:00 Salud y Envejecimiento en América Latina. ¿Entendemos el Reto?
Enrique Vega, Asesor Regional Envejecimiento y Salud OPS/OMS
13:00-14:00 Envejecimiento y Enfermedades Crónicas
Dra. Catherine Gordon, Analista Senior en Salud Publica del Centro para el Control y Prevención y el Control de Enfermedades (CDC). USA
14:00-15:00 ALMUERZO
15:00-16:00 Discusión en grupo y debate

Martes 11 octubre:
Día 2: Tema: Los Sistemas de Salud y El Envejecimiento. ¿Somos creativos?
09:00- 09:30 ¿Porqué es el envejecimiento un tema de importancia para los Sistemas de Salud? Revisión y conclusiones
09:30- 10:30 La construcción de una visión del Envejecimiento en Salud Pública. La experiencia en USA
Dr. Nancy Whitelaw, Senior Vicepresidente del Consejo Nacional de Envejecimiento
10:30- 11:00 RECESO
11:00- 12:00 Pueden las personas mayores ser parte de la solución
Dr. Martha Pelaez, Director, Healthy Aging Regional Collaborative Healthy Foundation of South Florida (HFSF)
12:00- 13:00 El reto de aplicar la investigación en los Programas de Salud
Dr. Marcia Ory, TEXHAN, Texas A& M University Health Sciences Research Center
13:00-14:00 Programas de promoción de salud basados en evidencia
Dr. Susan Hughes, Institute for Healthy Research and Policy, University of Illinois at Chicago
14:00-15:00 ALMUERZO
15:00-16:00 Discusión en Grupo y debate

Miércoles 12 octubre:
Día 3: Tema: Los Sistemas de Salud necesitan fortalecerse
09:00- 09:30 Los Sistemas de Salud y El Envejecimiento, Barreras y Oportunidades. Revisión y conclusiones
09:30- 10:30 Construcción de Redes de Investigación sobre Envejecimiento
Saludable, en función de la mejora de los sistemas de Salud. El caso de HAN
Dr. Basia Belza, HAN Centro Coordinador Lider, Universidad de Washington Centro de Investigación y Promoción de la Salud
10:30- 11:00 RECESO
11:00- 12:00 Recursos Humanos, sistemas de salud y Envejecimiento
Dra. Janet Frank – Director Adjunto de Programas Académicos, Programa de Multicampus en Medicina Geriátrica y Gerontología, Universidad de California. Los Angeles. USA
12:00- 13:00 El envejecimiento en la formación de Salud Pública
Dr. Thomas Prohaska, Instituto de Investigaciones y Políticas en Salud, Universidad de Illinois en Chicago
13:00-14:00 Por qué necesitamos Indicadores para evaluar las acciones en Envejecimiento y Salud
Dr. Lawrence Branch, Universidad South Florida. USA
14:00-15:00 ALMUERZO
15:00-16:00 Discusión en Grupo y debate

Jueves 13 octubre:
Día 4: Tema: ¿Cómo debieran adecuarse los Sistemas de Salud?
09:00- 09:30 ¿El reto de la formación de los Recursos Humanos? Revisión y conclusiones
09:30- 10:30 La atención primaria que las personas mayores necesitan
Dra. Lilliam Rodríguez, Vicedirectora del Centro de Investigación en Longevidad, Envejecimiento y Salud. Cuba
10:30- 11:00 RECESO
11:00- 12:00 La Promoción de Salud como Herramienta para un envejecimiento saludable ¿funciona?
Dr. Celia Riara, Universidad de Río de Janeiro
12:00- 13:00 La prevención en las personas mayores. ¿Es hacer lo mismo?
Dr. José Francisco Parodi, Director Instituto Envejecimiento, Universidad San
Martín de Porres
13:00-14:00 La atención especializada, cómo integrarla a los Sistemas
Dr. Fernando Morales, Director Hospital Nacional de Geriatría. Costa Rica
14:00-15:00 ALMUERZO
15:00-16:00 Discusión en grupo y debate

Viernes 14 octubre:
Día 5: Tema: ¿Discutamos nuestras experiencias?
09:00- 09:30 ¿Cómo debieran adecuarse los sistemas de salud? Revisión y conclusiones
09:30- 10:30 Presentaciones y discusión con los participantes
10:30- 11:00 RECESO
11:00- 12:00 Presentaciones y discusión con los participantes
12:00- 13:00 Conclusiones y ceremonia de clausura

domingo, 2 de outubro de 2011